Uma projeção de vídeo incide sobre uma bacia com água que está no chão ao lado de uma cadeira.

O vídeo mostra um escalda-pés. Ele começa com a bacia recebendo água, conforme a água vai caindo, imagens vão surgindo mescladas a água. São imagens da cidade, de um dia cansativo, memórias de quem deposita a água sobre a bacia. Na seqüência, entram no enquadramento, dois pés que repousam por um tempo mergulhados na água. Aos poucos as imagens vão se dissipando. Os pés saem do enquadramento e assim voltamos à imagem inicial, permitindo que o vídeo recomece em infinito looping.

 

O vídeo projetado é a imagem filmada da mesma bacia da instalação com o mesmo enquadramento da projeção, ou seja, vista de cima, portanto as imagens se casam e o vídeo acrescenta sentido e memória à bacia.